trechos de "Devoção", de Patti Smith

        Alguns trechos de "Devoção", de Patti Smith, livro que emprestei despretensiosamente da biblioteca do Sesc Av. Paulista e que me tocou profundamente:

        "(...) toma conta de mim uma intensificação do abstrato, uma refração da atmosfera mental"

            "Sinto uma onda de nostalgia introduzida pelo presente perfeito."

            "exumando seus ancestrais, tomando posse da sua gênese pessoal"

            "sensação de inabalável unidade com seu tema"

            "Lentamente discerni uma alteração bastante familiar na minha concentração. Aquele impulso que impede que eu me entregue por completo a uma obra de arte, me arrastando das paredes do meu museu preferido para minha própria mesa de trabalho. Pressionando-me para fechar as 'Canções da Inocência' para sentir como Blake um relance divino, que também pode se fazer poema.

          Este é o poder decisivo de uma obra singular: o chamado a ação. E eu, repetidamente, sou tomada por uma arrogância orgulhosa que me leva a acreditar que posso atender a esse chamado."

         "Qual o sonho? Escrever algo bom, que fosse melhor do que eu sou, e que justificasse minhas tribulações e indiscrições. Oferecer prova, por meio de palavras ordenadas, de que Deus existe."

            "Por que escrevemos?

            Por que não podemos somente viver."

                    

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