em que pé estou
Sou curitibana e vim pra São Paulo em 2016 para cursar a faculdade de Cinema. Durante o curso, trabalhei principalmente com direção de arte, área que gosto muito, mas fazendo matérias de outros cursos percebi que meus maiores interesses estavam nas Artes Visuais, na Gestão e Produção Cultural e em Patrimônio. As aulas de Patrimônio e de Folclore que fiz com a Professora Doutora Maria de Lourdes Eleuterio abriram meus horizontes e moldaram muitos dos meus objetivos profissionais: no ano passado (2020), por exemplo, fiz parte do Programa Formativo em Gestão Cultural, Patrimônio e Memória oferecido pela Casa Mário de Andrade, em que tive a oportunidade de me aprofundar nesses temas e ter minha primeira experiência com pesquisa.
Foi ao longo do ano passado também, em meio a quarentena, que comecei a olhar e a dar evasão para minha vontade de produzir um trabalho mais autoral. Em junho, terminei um relacionamento importante e, isolada no meu apartamento, me vi obrigada e me voltar para dentro de mim e não só elaborar o que sentia, mas reelaborar, e foi nessa reelaboração que surgiram os meus primeiros trabalhos.
Sou bordadeira. Decidi começar a bordar na intenção de bordar em fotografias e de ter um novo hobbie. Aprendi muito com as mulheres geniais e sensíveis do Clube do Bordado e agora tenho explorado novos suportes e objetivos para essa técnica tão linda.
Fiz balé clássico de pequenininha aos 15 anos e então um pouco de dança contemporânea. Hoje danço em casa, sozinha e fazendo um curso online do Grupo Corpo.
Por fim, tenho pesquisado os aspectos, o alcance e os objetivos da autobiografia na produção artística.
Outras coisas que me impulsionaram e ajudaram imensamente para começar a caminhada da produção artística foram o curso sobre Arte e Processo Criativo da Yohannah Oliveira e a mentoria que fiz com ela, ler Clarice Lispector e Virgínia Woolf e conversar com um amigo mais velho e também artista.
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